terça-feira, janeiro 24, 2006

Seriedades

Será que sou sério, ou será um sério caso de seriedade aparente??? As mulheres sérias que conheço serão sérias sempre, e será que o serão com toda a gente??? De certeza que não, tenho uma sorte, ou falta dela, por conhecer apenas mulheres sérias, digamos metade delas o serão de certeza, a outra nem por isso, ou muito o duvido. Mas o certo, é uma pessoa conhece certas raparigas que as nossas intenções seriam para com elas tudo menos sérias, nós damos o primeiro passo e elas até acham graça, tenta-se ir mais longe e..., levamos logo com uma resposta "Ah e tal, sou uma gaja séria, e de momento não quero nada com ninguém", passado uns dias ou umas noites encontramo-las outra vez, já com uns copos em cima, é verdade, agarram num gajo com um palmilho de cara e vamos lá fazer festa que já se faz tarde, e eu pergunto-me "Porquê? Onde é que está a seriedade dela, foi-se com o álcool???" mas quando chego a casa e vejo-me ao espelho percebo porquê, encontro logo a razão da dita seriedade feminina. Eu, ás vezes penso, que devia fazer como muitos outros, apanho uma miúda com sérias hipóteses de ser presa e ter a carta cassada devido ao seu estado de lucidez e aproveito-me da sua condição, ou continuo a ser sério??? Grande dilema, mas até ver vou-me deixando andar, ando desesperado, mas nem tanto assim!!!

Textos pseudo-introspectivos
O Pseudo-Intelectual

domingo, janeiro 22, 2006

Portugal, Portugal...



Este texto já foi escrito há alguns anos

Portugal

Portugal, um país de miseráveis, de idiotas e arrogantes, mas ingénuos na sua arrogância e ignorância. Um povo pobre de cultura, civismo e de educação, mas é o meu país, mal ou bem gosto dele por isso crítico, e sinto-me no direito e dever de o fazer.
Critico o que vai mal ou, pelo menos, o que vai menos bem na minha perspectiva, e isso é a política, o sentido de união do povo português, o "come e cala", o "seguidismo", enfim aquilo que tira a "raça" a um povo outrora conhecido como bravo, temido e destemido, sempre á procura do seu destino nada ou quase nada os detia, onde é que isto começou a mudar,... bem isso não sei mas já ouvi algumas teorias quanto a isso, umas falam do célebre Dom Sebastião de quem os portugueses esperam que ele chegue para salvar a honra da pátria, já há muito perdida e enterrada pelo menos se este tipo de cônsciencia subsistir, como disse uma vez um homem sobre os caminhos tomados pelo país " A sorte é que nós somos um país de gente pacífica, porque senão isto já tinha dado para o torto", e eu sublinho quase completamente o que este sábio homem proferiu, só estou em desacordo num ponto, ou, melhor numa palavra, que é... pacífico, sim pacífico, acho que ficava melhor "banana", "fraca" ou mesmo ainda "descolhoado", pois é somos as eternas putas relaxadas mas sempre a fazer pela vida a fuçar, a esfolar o corpo com trabalho, para ser sempre chulado pelo maior proxeneta da nação, o estado, este que "enraba" durante 365 dias por ano, e nos anos melhores 366 dias as suas rameiras favoritas, e eu pergunto-me para quê, para melhorar as instalações... NÃO, para melhorar a qualidade de vida...SIM, mas não a qualidade de vida das "pobres meretrizes", então de quem, ora pois bem do chulo, quem mais, para este poder alimentar os seus vicíos, e dos seus, porque para o povo 'bacalhau basta'.
Normalmente o povo, ou seja as pessoas tendem a fazer parte de algo, mas na minha opinião o povo português está à parte, fica sempre em ultimo lugar nas decisões políticas e nunca tem uma palavra a dizer no que toca ao seu futuro, ou melhor quase sempre, que è para não parecer injusto, porque ao menos têem a hipótese de votar mas aí vem ao de cima a imbecilidade e a idiotice do povo português, pois porque votam à esquerda ou à direita, votam branco ou negro. MAS PORQUÊ!!!???... Mas serà que o mundo sò tem duas cores, será que só existem duas opções, será que não hà nuances, não haverá o talvez? Que dizem, oh mas deixem-se disso, o português adora ser lixado e f...do, mas atenção só um de cada vez, depois de se fartar dum, muda para o outro e quando se farta do outro volta para o primeiro e o ciclo se repete inenterruptamente, è idiota não è???
Hoje estive a ver o telejornal, e o que é que estive a ver, sabem, não sabem? Pois é foi a total desorganização que reina no país, a inércia que os serviços e ... têm, tudo ou quase nada funciona com a celeridade e eficiência necessárias, há muita "burrucracia", demoram a chegar e demoram mais ainda a funcionar, a verdade é que já houve uma solução em cima da mesa, mas que foi recusada e bem, estão espantados pela afirmação mas é mesmo para estar, sabem qual é o nome da possivel solução é a ....REGIONALIZAÇÃO, mas como eu disse à pouco foi bem recusada, e querem saber porquê, sim, então eu digo porque è que acho a meu ver porque é que a regionalização do país não foi aprovada. Primeira razão foi a campanha para o referendo que foi de longe a melhor que poderiam fazer, o partido do governo dizia que era bom, mas em vez de explicar o que é que se pretendia fazer, qual era o tipo de regionalização, em que é que o modelo consistia, nos poderes que cada região iria ter, a liberdade em adaptar a legislação à realidade e às necessidades da sua região, a liberdade para organizar o seu território, dar incentivos para desenvolver aquilo que necessitam mais, mas não preferiram fazer como os feirantes a dizer que o produto que querem vender é bom e basta, cambada de azeiteiros, facilitaram a tarefa da oposição e muito, pois eu na duvida prefiro não arriscar, eu não votei no referendo, mas acho que foi o que a maioria das pessoas pensou e se o pensaram melhor ainda o fizeram.
Segunda razão, foi votar quem não tinha nada a ver com o assunto, como por exemplo os Madeirenses e os Açoreanos, como a regionalização não lhes interessava votaram contra, ora estavam no direito deles de votar, mas ao mesmo tempo que tinham eles a ver com o assunto, isso era só para o continente, pois eles já eram e são uma região autónoma, eu tambem votava contra se fosse das ilhas, porque a regionalização significava menos dinheiro para as regiões autonomas da Madeira e Açores, gostaria eu que houvesse um referendo semelhante, mas neste caso que fosse para reduzir ou aumentar as verbas para as regiões autonomas, e aí é que eu me ria com o povo do Continente a votar para reduzir, e o povo das ilhas a votar para aumentar as verbas para a sua região, e depois os autonomos virem chorar porque os continentais não tinham nada a ver com o assunto, logo por isso eu me pergunto porque é que não foi cada macaco no seu galho, cada um deve votar no que lhe diz respeito, quanto a mim foram estas as razões que levaram a que uma das melhores propostas (segundo as minhas covicções) para o desenvolvimento e evolução do país fosse recusada ou rejeitada como preferirem. E é assim como vai o nosso Portugal querido, findo este assunto vou passar ao próximo.
Desigualdades, incoerências, o vetusco "dois pesos e duas medidas", ah pois é mas isso ninguém pode mudar já que e assim desde que o mundo é mundo, mas não significa que o que não se pode mudar por completo não se possa atenuar, e já se vislumbra qualquer coisa nos dias de hoje, como, os ricos passeiam-se pelos tribunais, mas desta vez com menos à vontade do costume, o cerco parece começar a apertar, e a involnerabilidade a acabar, acho que já era tempo, de isto mudar para melhor, ficar mais justo, mais..., mais qualquer coisa que não me lembro do nome, mas ora vejamos se uma pessoa rouba para comer ou dar de comer aos filhos não è uma coisa de honorável, porque podia arranjar um trabalho, mas por acaso até nem encontrou, não deixa de ser uma acção condenável, mas por outro lado até se entende porque não tinha outra hipotese, bem podia ter mais hipoteses, mas eu não quero ir até à exaustão, por isso parte-se do pressuposto que não tinha mais soluções, que o "obrigaram" a fazer isso, que mesmo reprovável nao deixa de nos fazer sentir uma certa simpatia (eu falo por mim), ah mas agora vem o mais degoutante, um administrador publico ou um presidente de uma empresa ou ainda mesmo um ministro, se algum destes personagem "rouba" o estado que por sua vez significa "roubar" os 10 milhões de portugueses ou leia-se papalves nem ao tribunal ia, porque não se podia incomodar vossa excelência, ou o presidente da empresa que não paga os impostos, faz uma má gestão da sua empresa fazendo com que esta vá à falência, que é o mesmo que dizer, que vai ficar a dever dinheiro a outras empresas necessitadas, que podem ter sérias dificuldades a pagar aos seus próprios trabalhadores pelo trabalho que fizeram para aquela empresa, para não falar dos trabalhadores da tal empresa mal gerida, que vão para o desemprego, dos quais alguns de idade "mais avançada" (mais de 45 anos) irão ter sérios problemas a encontrar trabalho, e que é feito do patrão. O patrão, bem esse continua feliz da vida, a passar férias no Algarve ou nas Bahamas, com filhos mais ricos do que todos os seus antigos empregados juntos.
Agora indo ao cerne da questão, o fdp do ladrão leva dois ou três anos de cana, a ver o sol a nascer quadrado, toma lá que é para não seres burro, os outros são considerados herois nacionais, e só não levam outro prémio do estado porque pode haver pessoas que levam a mal ou podia parecer um bocado mal, porque isto não é roubar mas sim desviar ou atrevo-me mesmo a escrever aliviar, pois, porque aliviar e o termo adequado...(momento de reflectir um pouco), que seria do estado se não fosse estes homens a aliviar as contas do estado, isto sim é um trabalho de equipa, uns esfolam-se para equilibrar as despesas com as receitas e outros esforçam-se para as desequilibrar, podem pensar que isto é puro sarcasmo, mas enganam-se redondamente, a minha teoria é a que os desviadores fazem selecção dos bons políticos e administradores, dos maus ou incapazes, sim porque assim só os melhores podem sobreviver, pois precisam de ter um grande intelecto para poder repor a ordem financeira, a isso se chama selecção natural, mas já me estou a desviar do assunto que é uns comem por tabela e outros ficam-se a rir. Será que um roubo com alguma justificação que prejudique meia dúzia de pessoas é muito mais grave do que outro, de alguém que tem um bom emprego para não dizer excelente, tem todas as benesses que alguem pode desejar e prejudica centenas ou milhares de pessoas, sem qualquer outra razão a não ser a pura ganância de querer ter mais do que o muito que já tem, só por ter estudos leia-se canudo, uma posição social alta e politicamente bem posicionado, torna-se portanto um intocável, e chama-se a isto uma sociedade democratica (leia-se igual para todos) onde quem mais prejudica (leia-se f..de) melhor se safa, mas há que mudar isto, porque é que meia duzia hão-de deter mais poder do que 10 milhões, porque é que nos temos de sujeitar à vontade dessa meia dúzia, porque é que essa mesma meia dúzia se há-de sempre safar, porquê? Porque nós somos, somos,... deixa ver nós somos uns mansos sem dignidade ou amor próprio, somos macacos do nosso próprio circo, falta-nos união, solariedade para com os outros, torna-mo-nos egocêntricos, cada um só se importa consigo próprio o mal do vizinho já não lhe importa, portanto somos uma sociedade egoísta e com baixos valores sociais, enfim no meu entender estamo-nos a desviar do sonho do grande Fernando Pessoa, que era Portugal como o Império Cultural, e a meu ver nunca há-de haver um império cultural enquanto o nosso orgulho e auto-estima de ser-mos portugues vier outra vez, só ai quando isso acontecer e a nossa preocupação com o próximo aumentar é que nós iremos estar preparados para receber o tão desejado "V Império", o império dos valores, um imperio cultural, um imperio que seja exemplo a seguir pelas outras nações cegas ou distraídas com o seu próprio reflexo e interesses.
E assim acabo o meu pseudo-texto reflectivo sobre o Portugal que tanto crítico, porque o odeio menos ainda, do que o amo.

Textos pseudo-reflectivos.
O Pseudo-Intelectual