segunda-feira, agosto 14, 2006

Vontades de um Moribundo


O corpo é uma coisa tão frágil, que só em situações extremas é que damos conta disso e reflectimos se ás vezes vale a pena de nos termos chateado por aquilo, se vale a pena sequer perder tempo com futilidades que no fim não contam para nada e, serviram para coisa nenhuma.
Na maioria das vezes pensamos que somos indestrutíveis, invencíveis, imunes a tudo que se possa passar de mal connosco.
Pensei se um dia morrer novo, não quero que vão ao meu funeral, porque provavelmente não irei ao vosso, preferia sim que se juntassem os meus amigos, ou pelo menos aqueles que consideram sê-lo, e fizessem uma festa, em que me recordassem, e se rissem dos momentos bons e maus que passamos juntos, e que no fim brindasse-mos juntos, não a mim, mas sim a vocês, pela honra de me deixarem ter passado pela vossa/nossa breve existência.
E se alguém chorar ao menos que seja de alegria e não de tristeza, sim de alegria (não por eu ter ido, espero eu que não seja por isso) mas por estarmos juntos mais uma vez, e como tristezas não pagam dividas...